sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

APRENDENDO A PERDOAR


Nosso conceito de perdão tanto pode facilitar quanto limitar nossa capacidade de perdoar. Por possuirmos crenças negativas de que perdoar é "ser apático" com os erros alheios, ou mesmo, é aceitar de forma passiva tudo o que os outros nos fazem, é que supomos estar perdoando quando aceitamos agressões, abusos, manipulações e desrespeito aos nossos direitos e limites pessoais, como se nada tivesse acontecendo.
Perdoar não é apoiar comportamentos que nos tragam dores físicas ou morais, não é fingir que tudo corre muito bem quando sabemos que tudo em nossa volta está em ruínas. Perdoar não é "ser conivente" com as condutas inadequadas de parentes e amigos, mas ter compaixão, ou seja, entendimento maior através do amor incondicional. Portanto, é um "modo de viver".
O ser humano, muitas vezes, confunde o "ato de perdoar" com a negação dos próprios sentimentos, emoções e anseios, reprimindo mágoas e usando supostamente o "perdão" como desculpa para fugir da realidade que, se assumida, poderia como conseqüência alterar toda uma vida de relacionamento.
Uma das ferramentas básicas para alcançarmos o perdão real é manter-nos a uma certa "distância psíquica" da pessoa-problema, ou das discussões, bem como dos diálogos mentais que giram constantemente no nosso psiquismo, porque estamos engajados emocionalmente nesses envolvimentos neuróticos.
Ao desprendermo-nos mentalmente, passamos a usar de modo construtivo os poderes do nosso pensamento, evitando os "deveria ter falado ou agido" e eliminando de nossa produção imaginativa os acontecimentos infelizes e destrutivos que ocorreram conosco.
A mente recheada de idéias desconexas dificulta o perdão, e somente desligando-nos da agressão ou do desrespeito ocorrido é que o pensamento sintoniza com as faixas da clareza e da nitidez, no processo denominado "renovação da atmosfera mental".
É fator imprescindível, ao "separar-nos" emocionalmente de acontecimentos e de criaturas em desequilíbrio, a terapia da prece, como forma de resgatar a harmonização de nosso "halo mental". Método sempre eficaz, restaura-nos os sentimentos de paz e serenidade, propiciando-nos maior facilidade de harmonização interior.
Desligar-se ou desconectar-se não é um processo que nos torna insensíveis e frios como criaturas totalmente impermeáveis às ofensas e críticas e que vivem sempre numa atmosfera do tipo "ninguém mais vai me atingir ou machucar Desligar-se quer dizer deixar de alimentar se das emoções alheias desvinculando-se mentalmente dessas relações doentias de hipnoses magnéticas, de alucinações íntimas, de represálias, de desforras de qualquer matiz ou de problemas que não podemos solucionar no momento.
Quando acreditamos que cada ser humano é capaz de resolver seus dramas e é responsável pelos seus feitos na vida, aceitamos fazer esse "distanciamento" mais facilmente, permitindo que ele seja e se comporte como queira, dando-nos também essa mesma liberdade.
Viver impondo certa "distância psicológica" às pessoas e às coisas problemáticas, seja entes queridos difíceis seja companheiros complicados, não significa que deixaremos de nos importar com eles, ou de amá-los ou de perdoar-lhes, mas sim que viveremos sem enlouquecer pela ânsia de tudo compreender, padecer, suportar e admitir.
Além do que, desligamento nos motiva ao perdão com maior facilidade, pelo grau de libertação mental, que nos induz a viver sintonizados em nossa própria vida e na plena afirmação positiva de que "tudo deverá tornar o curso certo, se minha mente estiver em serenidade".
Compreendendo, por fim, que, ao promovermos "desconexão psicológica", teremos sempre mais habilidade e disponibilidade para perceber o processo que há por trás dos comportamentos agressivos, o que nos permitirá não reagir da maneira como o fazíamos, mas olhar "como é, e como está sendo feito" nosso modo de nos relacionar com os outros. Isso nos leva, conseqüentemente, entender a "dinâmica do perdão".
Uma das mais eficientes técnicas de perdoar é retomar o vital contato com nós mesmos, desligando-nos de toda e qualquer "intrusão mental", para logo em seguida buscar uma real empatia com as pessoas. Deixamos de ser vítimas de forças fora de nosso controle para transformarmo-nos em pessoas que criam sua própria realidade de vida, baseadas não nas críticas e ofensas do mundo, mas na sua percepção da verdade e na vontade própria.
Hammed



segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Osho e uma história sobre a visão oriental do ego



Uma criança nasce sem qualquer conhecimento, sem qualquer consciência de seu próprio eu. E quando uma criança nasce, a primeira coisa da qual ela se torna consciente não é ela mesma; a primeira coisa da qual ela se torna consciente é o outro. Isso é natural, porque os olhos se abrem para fora, as mãos tocam os outros, os ouvidos escutam os outros, a língua saboreia a comida e o nariz cheira o exterior. Todos esses sentidos abrem-se para fora.
O nascimento é isso.
Nascimento significa vir a este mundo, o mundo exterior. Assim, quando uma criança nasce, ela nasce neste mundo. Ela abre seus olhos, vê os outros.
O “outro” significa o tu.
Ela primeiro se torna consciente da mãe. Então, pouco a pouco, ela se torna consciente de seu próprio corpo. Este também é o outro, também pertence ao mundo. Ela está com fome e passa a sentir o corpo; quando sua necessidade é satisfeita, ela esquece o corpo.
É desta maneira que a criança nasce.
Primeiro ela se torna consciente do você, do tu, do outro, e então, pouco a pouco, contrastando com você, tu, ela se torna consciente de si mesma.
Essa consciência é uma consciência refletida. Ela não está consciente de quem ela é. Ela está simplesmente consciente da mãe e do que esta pensa a seu respeito. Se a mãe sorri, se ela aprecia a criança, se diz: “Você é bonita”, se ela a abraça e a beija, a criança sente-se bem a respeito de si mesma. Agora um ego está nascendo.
Através da apreciação, do amor, do cuidado, ela sente que é boa, ela sente que tem valor, ela sente que tem importância. Um centro está nascendo.
Mas esse centro é um centro refletido. Ele não é o ser verdadeiro. A criança não sabe quem ela é; ela simplesmente sabe o que os outros pensam a seu respeito.
E esse é o ego: o reflexo, aquilo que os outros pensam. Se ninguém pensa que ela tem alguma utilidade, se ninguém a aprecia, se ninguém lhe sorri, então, também, um ego nasce – um ego doente, triste, rejeitado, como uma ferida; sentindo-se inferior, sem valor. Isso também é o ego. Isso também é um reflexo.
Primeiro a mãe – e mãe, no início, significa o mundo. Depois os outros se juntarão à mãe, e o mundo irá crescendo. E quanto mais o mundo cresce, mais complexo o ego se torna, porque muitas opiniões dos outros são refletidas.
O ego é um fenômeno acumulativo, um subproduto do viver com os outros. Se uma criança vive totalmente sozinha, ela nunca chegará a desenvolver um ego. Mas isso não vai ajudar. Ela permanecerá como um animal. Isso não significa que ela virá a conhecer o seu verdadeiro eu, não.
O verdadeiro eu pode ser conhecido somente através do falso, portanto, o ego é uma necessidade. Temos que passar por ele. Ele é uma disciplina. O verdadeiro pode ser conhecido somente através da ilusão. Você não pode conhecer a verdade diretamente. Primeiro você tem que conhecer aquilo que não é verdadeiro. Primeiro você tem que encontrar o falso. Através desse encontro, você se torna capaz de conhecer a verdade. Se você conhece o falso como falso, a verdade nascerá em você.
O ego é uma necessidade; é uma necessidade social, é um subproduto social. A sociedade significa tudo que está ao seu redor, não você, mas tudo aquilo que o rodeia.Tudo, menos você, é a sociedade. E todos refletem. Você irá para a escola e o professor refletirá quem você é. Você fará amizade com outras crianças e elas refletirão quem você é. Pouco a pouco, todos estão adicionando algo ao seu ego, e todos estão tentando modificá-lo, de tal forma que você não se torne um problema para a sociedade.
Eles não estão interessados em você. Eles estão interessados na sociedade.
A sociedade está interessada nela mesma, e é assim que deveria ser. Eles não estão interessados no fato de que você deveria se tornar um conhecedor de si mesmo. Interessa-lhes que você se torne uma peça eficiente no mecanismo da sociedade. Você deveria ajustar-se ao padrão.
Assim, estão tentando dar-lhe um ego que se ajuste à sociedade.
Ensinam-lhe a moralidade. Moralidade significa dar-lhe um ego que se ajustará à sociedade. Se você for imoral, você será sempre um desajustado em um lugar ou outro. É por isso que colocamos os criminosos nas prisões – não que eles tenham feito alguma coisa errada, não que ao colocá-los nas prisões iremos melhorá-los, não. Eles simplesmente não se ajustam. Eles criam problemas. Eles têm certos tipos de ego que a sociedade não aprova. Se a sociedade aprova, tudo está bem.
Um homem mata alguém – ele é um assassino. E o mesmo homem, durante a guerra, mata milhares – e torna-se um grande herói. A sociedade não está preocupada com o homicídio, mas o homicídio deveria ser praticado para a sociedade – então tudo está bem. A sociedade não se preocupa com a moralidade.
Moralidade significa simplesmente que você deve se ajustar à sociedade. Se a sociedade estiver em guerra, a moralidade muda. Se a sociedade estiver em paz, existe uma moralidade diferente. A moralidade é uma política social. É diplomacia. E toda a criança deve ser educada de tal forma que ela se ajuste à sociedade; e isso é tudo, porque a sociedade está interessada em membros eficientes.
A sociedade não está interessada no fato de que você deveria chegar ao auto-conhecimento.
A sociedade cria um ego porque o ego pode ser controlado e manipulado. O eu nunca pode ser controlado e manipulado. Nunca se ouviu dizer que a sociedade estivesse controlando o eu – não é possível.
E a criança necessita de um centro; a criança está absolutamente inconsciente de seu próprio centro. A sociedade lhe da um centro e a criança pouco a pouco fica convencida de que este é o seu centro, o ego dado pela sociedade.
Assim, você tem dois centros. Um centro com o qual você vem, que lhe é dado pela própria existência. Este é o eu. E o outro centro, que é criado pela sociedade – o ego. Ele é algo falso – e é um grande truque. Através do ego a sociedade está controlando você. Você tem que se comportar de uma certa maneira, porque somente então a sociedade o aprecia.
Você tem que caminhar de uma certa maneira; você tem que rir de uma certa maneira; você tem que seguir determinadas condutas, uma moralidade, um código. Somente então a sociedade o apreciará, e se ela não o fizer, o seu ego ficará abalado, você já não sabe onde está, quem é você.
 Ouvi dizer:
Uma criancinha estava visitando seus avós. Ela tinha apenas quatro anos de idade. De noite, quando a avó a estava fazendo dormir, ela de repente começou a chorar e a gritar: “Eu quero ir para casa. Estou com medo do escuro”.
Mas a avó disse: “eu sei muito bem que em sua casa você também dorme no escuro; eu nunca vi a luz acesa: então porque você está com medo aqui?”
O menino disse: ”Sim, é verdade – mas aquela é a minha escuridão. Esta escuridão é completamente desconhecida”.
Até mesmo com a escuridão você sente: “Está é minha”. Do lado de fora – uma escuridão desconhecida. Com o ego você sente: “Esta é minha escuridão”. Pode ser problemática, pode criar muitos tormentos, mas ainda assim é minha. Alguma coisa em que se segurar, alguma coisa em que se agarrar, alguma coisa sob os pés; você não está em um vácuo, não está em um vazio. Você pode ser infeliz, mas pelo menos você é. Até mesmo o ser infeliz lhe da uma sensação de “eu sou”. Afastando-se disso, o medo toma conta; você começa a sentir medo da escuridão desconhecida e do caos – porque a sociedade conseguiu clarear uma pequena parte do seu ser... É o mesmo que penetrar em uma floresta. Você faz uma pequena clareira, você limpa um pedaço de terra, você faz um cercado, você faz uma pequena cabana; você faz um pequeno jardim, um gramado, e você sente-se bem. Além de sua cerca - a floresta, a selva. Aqui tudo está bem; você planejou tudo. Foi assim que aconteceu.
A sociedade abriu uma pequena clareira em sua consciência. Ela limpou apenas uma pequena parte completamente, e cercou-a. Tudo está bem ali.
Todas as suas universidades estão fazendo isso. Toda a cultura e todo o condicionamento visam apenas limpar uma parte, para que você possa se sentir em casa ali. E então você passa a sentir medo. Além da cerca existe perigo. Além da cerca você é, tal como dentro da cerca você é – e sua mente consciente é apenas uma parte, um décimo de todo seu ser. Nove décimos estão aguardando no escuro. E dentro desses nove décimos, em algum lugar, o seu centro verdadeiro está oculto.
Precisamos ser ousados, corajosos. Precisamos dar um passo para o desconhecido. Por um certo tempo, todos os limites ficarão perdidos. Por um certo tempo, você vai se sentir atordoado. Por um certo tempo, você vai sentir-se muito amedrontado e abalado, como se tivesse havido um terremoto. Mas se você for corajoso e não voltar para trás, se você não voltar a cair no ego, mas for sempre em frente, existe um centro oculto dentro de você, um centro que você tem carregado por muitas vidas. Este é a sua alma, o eu. Uma vez que você se aproxima dele, tudo muda, tudo volta a se assentar novamente. Mas agora esse assentamento não é feito pela sociedade. Agora, tudo se torna um cosmos e não um caos; nasce uma nova ordem. Mas está não é a ordem da sociedade – é a própria ordem da existência.
A diferença é a mesma que existe entre uma flor verdadeira e uma flor de plástico ou de papel. O ego é uma flor de plástico, morta. Não é uma flor, apenas parece com uma flor. Você não pode realmente chamar uma flor de plástico de flor. Até mesmo lingüisticamente, chamá-la de flor está errado, porque uma flor é algo que floresce. E essa coisa de plástico é apenas uma coisa e não um florescer. Ela está morta. Não há vida nela.
Você tem um centro que floresce dentro de você. Por isso os hindus o chamam de lótus – é um florescer. Chamam-no de o lótus das mil pétalas. Mil significa infinitas pétalas. O centro floresce continuamente, nunca para, nunca morre.
Mas você está satisfeito com um ego de plástico.
A flor verdadeira, a flor que está lá no jardim, é eterna, mas não é permanente. E o eterno tem uma maneira própria de ser eterno. A maneira do eterno é nascer muitas e muitas vezes... e morrer. Através da morte, o eterno se renova, rejuvenesce.
O ego tem uma certa qualidade – ele está morto. É de plástico. E é muito fácil obtê-lo, porque os outros o dão a você. Você não o precisa procurar; a busca não é necessária para ele. Por isso, a menos que você se torne um buscador à procura do desconhecido, você ainda não terá se tornado um indivíduo. Você é simplesmente uma parte da multidão. Você é apenas uma turba.
Quando você não tem um centro autentico, como você pode ser um indivíduo? O ego não é individual. O ego é um fenômeno social – ele é a sociedade, não é você. Mas ele lhe dá um papel na sociedade, uma posição na sociedade. E se você ficar satisfeito com ele, você perderá toda a oportunidade de encontrar o eu.
O ego sempre está procurando por algum problema. Por quê? Porque se ninguém lhe dá atenção, o ego sente fome. Ele vive de atenção. Assim, mesmo se alguém estiver brigando e com raiva de você, mesmo isso é bom pois pelo menos você esta recebendo atenção. Se alguém o ama, isso está bem. Se alguém não o está amando, então até mesmo a raiva servirá. Pelo menos a atenção chega até você. Mas se ninguém estiver lhe dando qualquer atenção, se ninguém pensa que você é alguém importante, digno de nota, então como você vai alimentar o seu ego?
A atenção dos outros é necessária.
Um verdadeiro mendigo é aquele que pede e exige atenção. Um verdadeiro imperador é aquele que vive em sua interioridade; ele tem um centro próprio, não depende de mais ninguém.
Se sua esposa foge, se ela pede divórcio, se ela o deixa por outro, você fica totalmente em pedaços – porque ela lhe dava atenção, carinho, amor, estava sempre à sua volta, ajudando-o a sentir-se alguém. Todo o seu império está perdido, você está simplesmente despedaçado. Você começa a pensar em suicídio. Por quê? Por que, se a esposa o deixa, você deveria cometer suicídio? Por que, se o marido a deixa, você deveria cometer suicídio? Porque você não tem um centro próprio. A esposa estava lhe dando o centro; o marido estava lhe dando o centro.
É assim que as pessoas existem. É assim que as pessoas se tornam dependentes das outras. É uma profunda escravidão. O ego tem que ser um escravo. Ele depende dos outros.
Você esperava algo e justamente o contrário aconteceu – seu ego fica estremecido, você fica infeliz. Simplesmente olhe, sempre que estiver infeliz, tente descobrir a razão. As causas não estão fora de você. A causa básica está dentro de você – mas você sempre olha para fora, você sempre pergunta:
Quem está me tornando infeliz?
Quem está causando minha raiva?
Quem está causando minha angústia?
E se olhar para fora, você não perceberá. Simplesmente feche os olhos, e sempre olhe para dentro. A origem de toda a infelicidade, a raiva, a angústia, está oculta dentro de você; é o seu ego. E se você encontrar a origem, será fácil ir além dela. Se você puder ver que é o seu próprio ego que lhe causa problemas, você vai preferir abandoná-lo – porque ninguém é capaz de carregar a origem da infelicidade, uma vez que a tenha entendido.
E lembre-se, não há necessidade de abandonar o ego. Você não o pode abandonar. Se você o tentar abandonar, estará apenas conseguindo um outro ego mais sutil, que diz: “tornei-me humilde”.
Não tente ser humilde.
Ninguém pode tentar ser humilde e ninguém pode criar a humildade através do próprio esforço – não. Quando o ego já não existe, uma humildade vem até você. Ela não é uma criação. É uma sombra do seu verdadeiro centro. E um homem realmente humilde não é humilde nem egoísta. Ele é simplesmente simples. Ele nem ao menos se dá conta de que é humilde. Se você se dá conta de que é humilde, o ego continua existindo. Olhe para as pessoas humildes... Existem milhões que acreditam ser muito humildes. Eles se curvam com facilidade, mas observe-as – elas são os egoístas mais sutis. Agora a humildade é a sua fonte de alimento. Elas dizem: “Eu sou humilde”, e olham para você esperando que você as valorize.
Gostariam que você dissesse: “Você é realmente humilde, na verdade, você é o homem mais humilde do mundo; ninguém é tão humilde quando você”. E então observe o sorriso que surge em seus rostos.
O que é o ego? O ego é uma hierarquia que diz: “Ninguém se compara a mim”. Ele pode se alimentar da humildade – “ninguém se compara a mim, sou o homem mais humilde”.

E você é tão brilhante em perceber o ego nos outros. Qualquer um pode ver o ego do outro. Mas quando se trata do seu, surge o problema – porque você não conhece o território, você nuca viajou por ele.

Todo o caminho em direção ao divino, ao supremo, tem que passar através desse território do ego. O falso tem que ser entendido como falso. A origem da miséria tem que ser entendida como a origem da miséria – então ela simplesmente desaparece. Quando você sabe que ele é o veneno, ele desaparece. Quando você sabe que ele é o fogo, ele desaparece. Quando você sabe que este é o inferno, ele desaparece. E então você nunca diz: “eu abandonei o ego”. Então você simplesmente ri de toda essa história, dessa piada, pois você era o criador de toda a infelicidade.
É difícil ver o próprio ego. Simplesmente o observe. Não tenha pressa de o abandonar, simplesmente o observe. Quanto mais você observa, mais capaz você se torna.
Quando você tiver amadurecido através da compreensão, da consciência, e tiver sentido com totalidade que o ego é a causa de toda a sua infelicidade, um dia você simplesmente vê a folha seca caindo. Ela pousa no chão e morre por si mesma. Você não fez nada, portanto você não pode afirmar que você a deixou cair. Você vê que ela simplesmente desapareceu, e então o verdadeiro centro surge.
E esse centro verdadeiro é a alma, o eu, o deus, a verdade, ou como quiser chamar. Ele é inominável, assim, todos os nomes são bons.
Você pode lhe dar qualquer nome, aquele que preferir “. (Osho - além das fronteiras da mente, pág. 9)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

FLORAIS DE BACH


Os Florais de Bach tratam do estado de ânimo e do temperamento da pessoa, ao invés de tratar as doenças físicas. À medida que aumenta a vitalidade do paciente, surgem dentro dele os meios para sua recuperação.
Os Florais de Bach são de ação benigna, não provocam dependência e podem ser usados por pessoas de todas as idades com absoluta segurança.
Pensamentos de Bach:
"A doença é o resultado do conflito entre a alma e a mente, e ela jamais será erradicada exceto por meio de esforços mentais e espirituais".
"Nossa saúde física depende do nosso modo de pensar, dos nossos sentimentos e emoções".
"As doenças reais e básicas no homem são certos defeitos como o orgulho, a crueldade, o ódio, o egoísmo, a ignorância, a instabilidade e a ambição... tais defeitos é que constituem a verdadeira doença..., e a continuidade desses defeitos, se persistirmos neles,... é o que ocasiona no corpo os efeitos prejudiciais que conhecemos como enfermidades".
"Os medicamentos devem atuar sobre as causas e não sobre os efeitos, corrigindo o desequilíbrio emocional no campo energético".

PSICOTERAPIA REENCARNACIONISTA




A Psicoterapia Reencarnacionista nasceu com a finalidade de trazer à Psicologia e à Psiquiatria uma possibilidade infinita de expansão. A Reencarnação e a atuação dos Espíritos obsessores é agregada aos conceitos psicológicos e psiquiátricos, criando uma nova maneira de encarar os conflitos de todos nós e as doenças mentais. Com a Reencarnação, a infância deixa de ser considerada o início da vida e passa a ser vista como a continuação de nossa vida eterna; a nossa família não é mais um conjunto de pessoas que uniram-se ao acaso por laços afetivos e, sim, um agrupamento de Espíritos unidos por laços kármicos; as situações que vamos encontrando no decorrer da vida não são aleatórias e, sim, reflexos, conseqüências, decorrências de nossos atos passados, necessidades para nosso projeto evolutivo espiritual.
A Psicologia atual enxerga nossa vida apenas desde a infância e, por isso, limita seu campo de ação a uma fração mínima da nossa existência. Trabalha com um conceito equivocado que é a Formação da Personalidade, pois afirma que não existíamos antes. A psicoterapia Reencarnacionista trabalha com a Personalidade Congênita.
Agregando a Reencarnação à Psicologia cria-se uma nova Psicologia, baseada na nossa vida eterna, na nossa busca de evolução espiritual, de purificação. Não somos mais pessoas, somos Espíritos encarnados; não somos homens e mulheres, somos Espíritos em corpos masculinos e femininos; não somos brancos ou negros, somos Espíritos em cascas de cor diferente; não somos brasileiros, argentinos, americanos, iraquianos, somos Espíritos que encarnaram, dessa vez, nesses países. A Reencarnação, além da capacidade de expandir a Psicologia para o infinito, tem o potencial de eliminar o racismo, os preconceitos e a violência da face da Terra.
As doenças do pensamento são, em sua maioria, originárias das encarnações passadas, de ações praticadas e ações sofridas, num desequilíbrio entre o Ego e o Espírito, que faz com que os doentes tenham enormes dificuldades de sintonizar com os níveis superiores espirituais e, pelo contrário, sintonizem com os níveis inferiores, escuros, onde vivem nossos irmãos que não enxergam a Luz, e quando a enxergam consideram-na desagradável por poder revelar-lhes a Verdade. Os doentes mentais, com traumas terríveis em seu Inconsciente e sofrendo com a presença de seres inferiores espirituais, vivem em um inferno interior, com idéias e atitudes incompreensíveis para a nossa Psiquiatria oficial, incompetente para entender essas questões.

REGRESSÃO TERAPÊUTICA
Muito se tem falado, hoje em dia, sobre esse novo método terapêutico, baseado na busca do desligamento de uma pessoa de fatos traumáticos do seu passado, que ainda estejam lhe afetando, trazendo os sintomas das fobias, do transtorno do pânico, as depressões refratárias, dores sem solução, etc.
Existe porém a Lei do Esquecimento que não pode ser ignorada, pois é uma circunstância do Espírito reencarnado que, se reencarnasse sabendo do seu passado, certamente não agüentaria o peso dessa memória, seja em relação ao que fez como também ao que lhe foi feito em outras épocas.

É de fundamental importância que a Regressão seja realizada de uma maneira ética, sem que o terapeuta infrinja as leis karmáticas.A Terapia de Regressão não deve nunca ser colocada a serviço da curiosidade e também não devemos infringir a Lei do Esquecimento .
A regressão tem uma ação terapêutica potencial que é poder desligar a pessoa de situações traumáticas de uma ou mais encarnações passadas, às quais está ligada como se ainda estivesse lá, mas tudo está dentro do merecimento e quem sabe se a pessoa já merece libertar-se de uma situação traumática do seu passado é o seu Guia Espiritual que permitirá o acesso somente àquilo que lhe trará a cura, ao alívio.
Estamos seguindo os passos do Dr. Freud, que descobriu esse mundo escondido, mas por sua limitação - e dos seus seguidores - isso ficou restrito apenas a uma encarnação, que equivocadamente chamam de vida. Nós estamos indo Inconsciente adentro! E o que encontramos? A Reencarnação.

Mauro Kwitko

Yoga contra depressão e ansiedade


Yogaterapia para corpo e mente
A ciência comprova: a yoga é uma aliada no tratamento da ansiedade e da depressão
A ciência comprova: a yoga é uma aliada no tratamento da ansiedade e da depressão.A descoberta é de um dos maiores e mais importantes centros de pesquisa do mundo, a Universidade de Boston, nos Estados Unidos. E confirma de forma cabal o efeito ansiolítico da yoga. É que as posturas dessa prática, que une alongamento e meditação, agem diretamente no sistema nervoso central, trazendo calma e relaxamento. Por isso, sugere o estudo, merece figurar entre os mais eficientes métodos alternativos contra a depressão e os distúrbios de ansiedade.
Um trabalho feito no Brasil pela psicóloga Juliene Azevedo Oliveira na Universidade Católica de Brasília mostra que os resultados são ainda melhores quando se alia o método a sessões de psicoterapia. Durante seis meses a especialista analisou 32 mulheres que foram divididas em três turmas. Na primeira as voluntárias só fizeram yoga. Na segunda, psicoterapia e, na terceira, ambas.

Anderson Moço

ENERGIA REIKI


A Terapia Reiki é uma arte japonesa de cura que ajuda na redução dos níveis de stress do organismo e cuja cura e meditação tem um potencial poderoso de cura física e psicológica.
Baseada no conceito da energia vital, denominado Ki ou Chi e feito em pessoas e/ou animais com a imposição das mãos acima do corpo da pessoa . A energia é transmitida pelo Terapeuta através do fluxo de energia das suas mãos para o paciente promovendo relaxamento e cura.
O Reiki é totalmente compatível com todas as prescrições médicas e/ou tratamentos e reconhecido pela Organização Mundial de Saúde como promotor de saúde e bem-estar.
Benefícios do Reiki
Reiki é uma terapia que trabalha a nível emocional, mental e espiritual e pode mudar muita coisa na sua vida, aqui estão exemplos práticos dessas mudanças:
* Reiki acalma, reduz o stress e provoca no organismo uma sensação de profundo relaxamento, conforto e Paz.
* Reiki pode trazer-lhe uma clareza espiritual que antes não sentia.
* Reiki oferece-lhe uma sensação de alívio emocional durante o tratamento e até prolongando-se após a aplicação. O Reiki ajuda no processo de libertação das emoções.
* Reiki limpa e clarifica o seu campo energético.
* Reiki alivia a dor.
* Reiki consegue aumentar o nível e a qualidade do sangue que circula no nosso organismo, conseguindo mesmo fazer parar pequenas hemorragias.
* Reiki consegue “limpar” e equilibrar as energias dos nossos órgãos como o fígado, rins, as artérias e outros.
* Reiki é seguro no tratamento de doenças crónicas e agudas, doenças relacionadas com stress e desordens, como nos casos de sinusite, rinite, menopausa, cistite, asma, fadiga crónica, artrite, ciática, insónia, depressão, apenas para mencionar algumas delas.
* Reiki acelera o processo de recuperação em caso de cirurgia ou doença de longo termo. Reiki tem ainda a capacidade de reduzido os efeitos secundários e ajustar a ajuda aos tratamentos tradicionais do paciente. Por exemplo um paciente sujeito a quimioterapia que receba Reiki durante o mesmo processo nota uma redução significativa dos efeitos secundários do tratamento.
* Reiki pode ser aplicado às plantas, animais, comida, água, dirigido ao Nosso Planeta Terra.
* Reiki purifica os ambientes e remove as “más” energias ou espíritos, seja do seu escritório, da sua casa, carro, jardim ou divisão da casa, onde quer que seja o local, você pode canalizar energia e purificar o ambiente.
* Reiki ajuda atletas a recuperar mais rapidamente das suas lesões e entrar mais rapidamente na sua actividade.
* Reiki é para todos, ele cura adultos, idosos, crianças e bebés, os seus animais, as suas plantas e até mesmo o Planeta Terra, se assim o desejar, tudo está dentro do pensamento e amor que emite na prática do mesmo.
* Reiki é para animais, é claro que sim, eles ajudam-nos a recuperar de doenças, situações de stress, separações e ansiedades, traumas. Os animais devem sempre ser tratados como membros da nossa família, mas atenção o Reiki não substitui os cuidados médicos que os mesmos possam necessitar.
* Reiki é energia positiva, nunca pode causar qualquer mal a nada e nem a ninguém. A Energia do Reiki é amor no estado puro, todo o Terapeuta ao aplicar Reiki a si ou ao próximo deverá estar num estado de Amor Incondicional e perfeita União com Deus e o Universo!
. Reiki é totalmente compatível com as formas de terapia psicológica, na verdade, uma combinação dos dois é muitas vezes essencial na promoção da cura.             http://reikiterapia.wordpress.com/

Perdão-Terapia


Que lindas e incomparáveis oportunidades a vida nos oferece todos os dias para que possamos perdoar. Tantas outras, nos são dadas para ensinarmos sobre o perdão. E, para nossa alma maculada pelo passado delituoso, tanto uma quanto a outra, são alentos, verdadeiros bálsamos que cicatrizam nossas feridas.
 Como não assustar, à primeira vista, assistindo a expressão amarga de um rosto ao pronunciar friamente:- Eu odeio meu pai. Sempre o odiei, desde menina. Odeio-o por todas as vezes em que bateu na minha mãe, odeio-o pelas vezes que me bateu, pelas vezes em que deixava minha mãe doente, com todos os afazeres que lhe pertenciam,  e buscava o divertimento. Odeio-o pelos olhares sensuais e desejosos que me lançava quando na adolescência eu desenvolvia meu corpo de mulher. Odeio-o hoje, quando velho e atrofiado pela doença,  ainda tenho que limpá-lo e tocar suas partes íntimas, como se fosse uma criança. E por isso, eu o lavo com uma vassoura, debaixo do chuveiro e se reclama, bato em seu rosto e se não calar, bato de novo.
Depoimento de uma mulher adulta, com filhos adultos. Graças a Deus, procurando ajuda, pois não quer mais viver essa situação.
Não há remédio para curar ódio, não há antidepressivo para curar culpa. A terapia é o perdão. Mas perdoar como se só há motivos para mágoas?
O presente nada mais é do que o reflexo do passado. E essa história também nos faz pensar sobre o quanto estamos envolvidos na trama cármica. Inimigos do passado, deparando-se como pai e filha, tentativa sábia da reencarnação, no intuito de acordar o amor.
Seu rosto, enrijecido pelo ódio durante a narrativa, foi aos poucos amenizando ao compreender sobre as póssíveis causas desse sentimento que tanto mal está fazendo a ambos. Um suspiro de alívio, ao compreender que basta perdoar e os laços do ódio se desfazem naturalmente. Mesmo sabendo que é um trabalho íntimo, individual,talvez demorado, doloroso às vezes, ela sentiu-se amparada e menos culpada.
Aconselhada a refletir na oração do Pai Nosso, onde pedimos o perdão do Pai, assim como nos comprometemos a perdoar nossos ofensores, seus olhos conseguiram mostrar a emoção que a força deste mantra sagrado consegue ainda reavivar nas pessoas.
Talvez a oportunidade de falar do perdão, seja o remédio doce que nos cura antes mesmo que o ouvinte consiga aplicá-lo na sua própria vida. Porque todo curador também é um doente.

Leni W.Saviscki
Psicoterapeuta Reencarnacionista

PALAVRA


A palavra voa. A palavra invade. Ela sai de um ponto de partida e dá a volta ao mundo, às vezes volta de onde saiu. A palavra é som, a palavra é tom.
A palavra é janela que se abre ou porta que se fecha. Palavra é ponte ou é muro. Pode ser murro! É flecha que dispara e não volta mais...jamais. Ou volta, transformada. Palavra cura, segura...mas solta. A palavra volta. Palavra voa, invade, encanta, mata constrói, anda cala, acolhe, aumenta, esquenta, abre, liga. Palavra é vida. Palavra é viva!

OS ANCESTRAIS E AS DIFERENTES INTELIGÊNCIAS


OS ANCESTRAIS E AS DIFERENTES INTELIGÊNCIAS

De acordo com os ancestrais de diferentes partes de nosso mundo, nosso corpo sente e pensa.
Por exemplo, no caso dos ancestrais das tribos australianas, quando uma pessoa se fere ou adoece,  a tribo se reúne ao redor do enfermo e canta pedindo perdão à ferida ou parte afetada. E esta começa automaticamente a dar sinais de melhora e ocorrem curas milagrosas.
 O mesmo ocorre nas assombrosas curas dos kahunas ou médicos magos havaianos. Eles entram em oração direta com a parte afetada pedindo-lhe perdão. Esse ato de oração envolve os magos, o paciente e todas as vidas durante as quais eles possam ter se encontrado e se envolvido com essa pessoa. E também ocorrem curas consideradas milagrosas.
 No conhecimento ancestral Inca, tudo é reciprocidade, quando alguém adoece ou se enche de energia pesada ou “hucha”, por ter atitudes egoístas, não deixando fluir o “sami” ou energia leve. Por isso nas curas se pede para aquela parte do corpo se harmonizar com ‘pachamama’ permitindo que o bloqueio se reequilibre . E a pessoa se cura.
 No caso dos Lakotas, na América do Norte, eles falam com o corpo para informar-lhe que existe uma medicina que vai curá-lo. E logicamente as pessoas se curam.
 Como vemos, examinando alguns casos de medicina ancestral, chegamos a uma interessante conclusão: os ancestrais aceitavam as partes de nosso corpo como um ser completamente inteligente e autônomo do cérebro. Isso durante os últimos séculos passou a ser considerado como fraude ou superstição.
 Mas vejamos agora as descobertas mais recentes da ciência. Você vai ficar estupefata (o).
 A sabedoria do corpo é um bom ponto de acesso às dimensões ocultas da vida: é totalmente invisível, mas inegável. Os investigadores médicos começaram a aceitar este fato em meados dos anos oitenta. Anteriormente se considerava que a capacidade da inteligência era exclusiva do cérebro.
 Então foram descobertos indícios de inteligência no sistema imune e, logo a seguir, no digestivo.

A INTELIGÊNCIA DO SISTEMA IMUNE

A Dra. Bert descobriu (e logo outros cientistas confirmaram), que existem tipos de receptores inteligentes não só nas células cerebrais, mas em todas as células, de todas partes do corpo  (chamaram inicialmente de neuropeptídios).

Quando começaram a observar as células do sistema imunológico, por exemplo, as que protegem contra o câncer, contra as infecções, etc., encontraram receptores dos mesmos tipos que os do cérebro.
  Em outras palavras, suas células imunológicas, as que o protegem do câncer e das infecções, estão literalmente vigiando cada um dos seus pensamentos, cada emoção, cada conceito que você emite, cada desejo que tem. Cada pequena célula T e B do sistema imunológico produz as mesmas substâncias químicas produzidas pelo cérebro quando pensa. Isto torna tudo muito interessante, porque agora podemos dizer que as células imunológicas são pensantes. Não são tão elaboradas como as células cerebrais, que podem pensar em português, inglês ou espanhol. Mas sim, elas pensam, sentem, se emocionam, desejam, se alegram, se entristecem, etc. E isto é a causa de enfermidades, de stress,câncer, etc. Quando você se deprime entram em greve e deixam passar os vírus que se instalam em seu corpo.

A INTELIGÊNCIA DO SISTEMA DIGESTIVO

Há dez anos parecia absurdo falar de inteligência nos intestinos. Sabia-se que o revestimento do trato digestivo possui milhares de terminações nervosas, mas que eram consideradas simples extensões do sistema nervoso, um meio para manter a insossa tarefa de extrair substâncias nutritivas do alimento. Hoje sabemos que, depois de tudo, os intestinos não são tão insossos. Estas células nervosas que se estendem pelo trato digestivo formam um fino sistema que reage a acontecimentos externos: um comentário perturbador no trabalho, um perigo iminente, a morte de um familiar. As reações do estômago são tão confiáveis como os pensamentos do cérebro, e igualmente complicadas.

A INTELIGÊNCIA DO FÍGADO
 As células do cólon, fígado e estômago também pensam, só que não com a linguagem verbal do cérebro. O que chamamos “reação visceral” é apenas um indício da complexa inteligência destes milhares de milhões de células. Em uma revolução médica radical, os cientistas acessaram uma dimensão oculta que ninguém suspeitava: as células nos superaram em inteligência durante milhões de anos.

A INTELIGÊNCIA DO CORAÇÃO
 Muitos acreditam que a consciência se origina unicamente no cérebro. Recentes investigações científicas sugerem, de fato, que a consciência emerge do cérebro e do corpo atuando juntos. Uma crescente evidência sugere que o coração tem um papel particularmente significativo neste processo. Muito mais que uma simples bomba, como alguma vez se acreditou, o coração é reconhecido atualmente pelos cientistas como um sistema altamente complexo, com seu próprio e funcional “cérebro”.
 Ou seja, o coração tem um cérebro ou inteligência. Segundo novas investigações no campo da Neurocardiologia, o coração é um órgão sensorial e um sofisticado centro para receber e processar informação. O sistema nervoso dentro do coração (ou o “cérebro do coração”) o habilita a aprender, recordar e tomar decisões funcionais independentemente do córtex cerebral. Além da extensa rede de comunicação nervosa que conecta o coração com o cérebro e com o resto do corpo, o coração transmite informação ao cérebro e ao corpo, interagindo através de um campo elétrico.

E LEIA ISTO…

O coração gera o mais poderoso e mais extenso campo elétrico do corpo. Comparado com o produzido pelo cérebro, o componente elétrico do campo do coração é algo assim como 60 vezes maior em amplitude, e penetra em cada célula do corpo. O componente magnético é aproximadamente 5000 vezes mais forte que o campo magnético do cérebro e pode ser detectado a vários pés de distância do corpo com magnetômetros sensíveis.

RECOMENDAÇÕES

As investigações do Instituto HeartMath sugerem que respirar com Atitude, é uma ferramenta que ajuda a sincronizar seu coração, mente e corpo para dar-lhe uma coerência psicofisiológica mais poderosa. Ao usar esta técnica regularmente – experimente-a cinco vezes ao dia - você desenvolverá a habilidade para realizar uma mudança de atitude durável. Respirando com Atitude, você coloca o foco em seu coração e no plexo solar, enquanto respira com uma atitude positiva. O coração automaticamente harmonizará a energia entre o coração, a mente e o corpo, incrementando a consciência e a clareza.

A Técnica de Respirar com Atitude

Coloque o foco em seu coração enquanto inala. Enquanto exala coloque o foco no plexo solar. O plexo solar se encontra umas quatro polegadas debaixo do coração, justamente debaixo do esterno onde os lados direito e esquerdo da caixa torácica se juntam.
 Pratique inalar através do coração e exalar através da caixa torácica durante 30 segundos ou mais para ajudar a ancorar sua atenção e sua energia ali. Depois escolha alguma atitude ou pensamento positivo para inalar ou exalar durante esses 30 segundos ou mais. Por exemplo, você pode inalar uma atitude de estima e exalar uma de atenção
 Pratique diferentes combinações de atitudes que você queira desenvolver.
 Pode dizer em voz alta: “Respiro Sinceridade, Respiro Coragem, Respiro Tranqüilidade, Respiro Gratidão” ou qualquer atitude ou sentimento que você queira ou necessite. Inclusive, se você não sente a mudança de atitude a princípio, mesmo fazendo um esforço genuíno para mudar, lhe ajudará a alcançar um estado neutro, no qual você terá mais objetividade e poupará energia.
  
JORGE CARMONA

Traduzido para o português: Eleonôra

Creio no Homem


“Creio no homem. Creio na sua essência de luz, na sua inclinação para a saúde, na sua vocação para a vida. Creio no seu potencial evolutivo e na sua possibilidade de despertar. Creio no homem mesmo quando ele me chega “disfarçado” de doente, de fracassado, de impotente. Creio no homem mesmo quando está manipulando e sendo manipulado; mesmo quando destruído pela existência; mesmo quando reduzido a farrapo. Creio no homem mesmo quando mendigando, exibindo suas feridas; mesmo construindo bombas nucleares, mesmo quando me chega enfeitiçado de “sapo” triste e acomodado; ainda assim, creio na capacidade do homem despertar seu “Príncipe” ou “Princesa” interior.
Incondicionalmente, creio no HOMEM, pois ele é partícula do próprio DEUS."


PAZ

    
        
          A paz que hoje trago em meu peito é a tranqüilidade  de aceitar os outros como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições.  É a humildade para reconhecer que não sei tudo  e aprender até com os insetos... É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.
          É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado  e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra. É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não brigar por ela.
        A paz que hoje trago em meu peito é a confiança naquEle que criou e governa o mundo...
       A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, das leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido.